Desde aquele dia

Todos os títulos do meus posts tem nome de alguma música, porque ela sempre é quem te diz as palavras certas, palavras essas que elas podem expressar melhor que nós mesmos...

Há pra ti, a liberdade de pensamento. A opção da intuição. E o que há de mais moderno e mais interno. E também minhas palavras, minhas manias, minhas verdades e vontades de você. Sem sentido, eu acho, pois há uma realidade densa em minhas profundidades tão submersas e expostas. E elas hão de querer você, sem por que. Criarão motivos, pois na realidade não há. E seguirão comigo...

De fato eu te procuro e não te acho. Relembro laços, de nós desfeitos, mas que foram muito bem preparados. Fechadinhos, coitados. Quase impossível de desatar. Deverá ser aberto por alguém muito paciencioso, persistente, penso eu. Pois tenho sido um ser nostálgico, pequeno, difícil de decifrar (talvez até de tão óbvio).

Então vá... por favor não fique. Não apareça mais aqui pra mim. Já que eu não tenho a coragem de deixar que a vida te leve pra longe, embarque numa viagem. Não permita que eu participe, mesmo que de fora, do teu futuro e te peço, encarecidamente, que eu não faça parte mais nem do teu presente. Pois de ti, não quero mais nada além de tua coragem e aquela sublime facilidade de desatar nós e desapegar-se do passado.

P.S.: Dedico à ti minhas noites mal dormidas, meus dias nublados, minha falta-de-força-de-vontade e meu maior esforço de seguir adiante e ser feliz, só pra poder te dar nos dedos.

"Desd'aquele dia minhas noites são iguais
Se eu não vou à luta, eu não tenho paz
Se eu não faço guerra, 

eu não tenho mais paz
Não aguento mais um dia mais,

um dia a menos são fatais
Pra quem tem sonhos pequenos
Sonhos tão pequenos que nunca têm fim

Eu só queria saber
O que você foi fazer no meu caminho"

Desde aquele dia - 
Engenheiros do Hawaíí