segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma vontade nova.

Por Carol Carvalho

     Vontade de me libertar, essa vontade nunca esteve tão forte em mim. Até aqui vivemos, digo...vivi, isso mesmo no singular, na nossa história que só existia eu, alias existiu uma pessoa, uma imagem que eu fiz. Te coloquei no altar, rezei por ti, pensei que era meu salvador ou super herói. Quem sabe seja o herói que o resto do mundo precise, mas pra mim esses tipo de heróis nunca existiram. Talvez o mundo esteja todo errado, mas fiz a escolha de não partilhar desse pensamento.
Não sei o que farei daqui pra frente, se esse sentimento de libertação vai até o fim de nossas vidas, ou além, mas sei que dessa forma nada que for conquistado realmente será saboreado por nós dois.
     Paixões sem amor, desejos supridos numa noite, interesses misturados 
com olhares, relacionamentos sem companheirismo podem te satisfazer, a mim não, nunca supriu e talvez nunca suprirá meus desejos. Não lhe julgo por querer as coisas dessa forma, quem sabe por coincidência o amor verdadeiro te ache. As coisas acontecem da forma que devem ser, a vida sabe que eu não conseguiria te matar de uma vez, então ela foi me mostrando coisas que fazem te matar aos poucos, numa lentidão imperceptível. Te agradeço por me dar motivos pra acreditar no ser humano, mesmo que por um tempo, eu acreditava cegamente sem questionamentos. Minha vontade não tem tristeza, resumiria em esperança, em acreditar que a vida existe com ou sem você. Estou feliz porque era exatamente isso que eu queria sentir. Fim?

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